Principe por um dia

De todos, ele é.
E dizer mas o que?
Na medida exata, não sei. Mas estava lá no meio da gente, passando desaperebido, quase calado. Quase rugindo. Ele anda de mãos dadas, vai ao meu lado, timido quase cheio de graça. Vai sim, quase mentindo, quase sentindo o que não é. Tem pena de ser, mas mesmo assim fala, fala... escreve e transforma. E é.
A forma muda, ele é o rei dos bufões no salão. Dança a torto e a direito, bebe e canta com satisfação... Cai, ri e pede benção ao irmão...É dia de festa. É dia de perdão. O salão é a mansão dos tolos, a vida não pode esperar...mas pra viver de gente... Ai é mesma coisa , ele não se faz de intimidado. É o tolo da cantoria... é letra de papel que veste caneta e vai a sair.
É fato sem se despedir. É, por ser...
Um quase principe ideal.
Um quase fulano de tal.
Um quase ser passional. Um quase...Quase um.
Um.
De todos, sempre dois.

Menina de pano para seu Poeta preferido, Rodrigo Siqueira.

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