Feliz Natal
Irmãos,
Nesta linda data, em que comemoramos o nascimento de Jesus, em nos sentimos pre dispostos a praticar a caridade em favor dos nossos irmãos, reflitamos sobre o nome que nos une em um hino de amor. Jesus.
Jesus estampado em camisas, vendido em dizimos,em baixo das arvores de natal, em presentes que não presenteiam amor, que pedem desculpas pela falta dele. Jesus de comidas fartas, mesas cheias, bebidas alcoolicas em excesso, em disperdicio de dinheiro e alimentos. Jesus debitado em sua conta, parcelado em 3 vezes sem juros. Correndo pelo shopping, o menino Jesus tem pressa em entrar na loja para a promoção do dia. O menino abençoado recebe presentes de parentes ausentes, mentiras em desejos de um novo ano. O menino nasce na madrugada em que dormimos cheios, satisfeitos... num sono sem sonhos, sem entender o porque do Natal.
Afinal é apenas um feriado, uma semana antes do novo ano. Uma festa chata e sem graça. Dormimos cedo. Brincamos de trocar presente. Rimos, celebramos, rezamos sem pensar no Cristo. Sem rezar com o Cristo. Sem pensar no seu legado de amor. Sem ter o Cristo a guiar nosso caminho frente ao Pretório, ao Calvário, a Cruz de nossos sacrificios. Sacrificios pessoais e inconfessáveis que postergamos, deixando azedar ao sabor do desprezo, ao invés de apreender o sentido de nossa jornada evolutiva, consentindo com o coração e com a razão. Não sabemos progredir, caminhar com o Cristo pelas água limpidas da Vida. Deixamo-nos afundar pelas vaidades que corroem nossos ações. Deixamos para depois. Sempre para depois. Deixamos para o mundo o que só nós podemos viver, e que viveremos. Até apreendermos a ser humildes e caridosos de coração.
Vamos... Vamos caminhar de mãos dadas com o Cristo. Acompanha-lo desde seu nascimento até seu derradeiro suspiro. Para o supremo testemunho, que lava com o amor, e não com a dor, uma multidão de pecados. Jesus lavou os pés dos discipulos na ultima ceia. Neste ato singelo, o Mestre convidava aqueles pobres irmãos, ignorantes da letra, mas sedentos de paz, a caminhar de pés limpos o caminho da fé e da caridade. Eis o símbolo da água que purifica os pés, o corpo, a alma para a caminhada em direção a Vida Maior. Um convite, um chamado.
"Em verdade irmãos vos digo hoje, estáras comigo nos Reino do Céus".
Caminhemos, eis o apelo inalienável do Mestre. Ele está a nos esperar.
Mas será que entendemos a missão de amor do Cristo, desde sua anunciação? Afinal, sua vinda era anunciada desde o começo dos tempos. Profetas, missionários, visionários pressentiam que a Era de Amor chegaria. Que ele se aproximava da terra... E chegou sem alarde. Foi recebido por Maria e José, humildes habitantes de Nazaré. Casal que recebeu em berço de palha, em uma aldeia obscura nos confins dos Dominios Romano, o Rei dos Reis. A terra se iluminui em sua chegada. Seu magnitismo divino, etéreo, fazendo com que estrelas e lua brilhassem como gotas de diamante no céu. Atraindo homens e animais para sua intensa luz. Luz que descida dos céus e vinha habitar com os homens. Ele, que nasceu destituido de roupagem elegante, nasceu cheio de realeza no coração. Pobre, humilde, nascido da caridade, do amor e pelo amor do Pai.
Jesus nasce. Jesus nasce todos os anos. Mas também nasce todos os dias para homens e mulheres que ouviram suas palavras e o seguiram sem revolta. Aceitando que o amor é Divino, inspirador e gera Vida.
Quando ele nascerá em nossos corações? Quando a caridade, a paz de espirito, o amor infinito por nossos irmãos reinará soberano em nossos corações? Reflitamos e percebamos que estamos longe do ideal de amor, porém proximos do Cristo, que nos ouve agora. Está ao nosso lado, em nós.
Conversemos com ele. Convidemos ele pra entrar nossa casa, nossos corações. Convidemos ele a entrar pelas portas dos nossos sentimentos. Para quem sabe, um dia, possamos te-lo definitivamente definitivamente em nossa casa a sear conosco, pois ele já nos lavou os pés.
Que desde já comecemos a reforma intima, interrompendo ciclo de ódio que enreda o coração a tramas nefastas. Ao invés de ódio, o perdão das ofensas. Esperemos e confiemos no bem do nosso inimigo, sabendo que ele, por ignorancia e orgulho, sofre muito mais que nós. Não ouvem? Gritos, violência, crueldade são em verdade desesperados e disfarçados pedidos de ajuda. Queremos aprender a amar. Queremos amor e paz de espirito. Amemos uns aos outros. Pois fora da caridade, não há salvação. Façamos ao próximo o que gostariamos que fizessemos a nos mesmos. Amemos aos nossos irmãos e estaremos amando o Pai Maior que está nos céus.
O amor é a maior beleza proporcionada pelo advento do nascimento de Jesus.
O dia em que Jesus nasceu no coração de Francisco de Assis, foi quando o jovem fidalgo doou sua riqueza em favor dos pobres.
Quando Jesus nasceu para Tereza de Calcutá, ela deixava a vida do mundo para se dedicar aos irmãos pobres e estropiados.
Joana de Cusa viu Jesus nascer em seu coração quando entregou sua vida, por amor ao seu ideal, aos Leões no Circo Romano.
E quando Jesus nascerá em nossos corações?
No meu ele ainda não nasceu, mas eu o busco, pedindo misericódia pelos erros. Tentando dessa vez acertar, deixando de lado o orgulho e o egoismo que vendam os meus olhos. Fortalecendo minha fé na caridade, no trabalho, no amor ao semelhante. Sei que ainda falta muito, mas o dia chegará para mim. Para todos nós. E neste dia espero poder enfim encontra-lo como Paulo de Tarso o fez. Na estrada da vida. Na estrada de Damasco.
Que Jesus nasça, irmãos. Deixemos ele nascer.
Um feliz Natal a todos. Que as minhas palavras tragam boas reflexões aos seus corações e mentes.
Jesus olha por nós. Oremos e vigiemos com ele. Ele está ao nosso lado.
Jesus olha por nós. Oremos e vigiemos com ele. Ele está ao nosso lado.
Beijos em cada um de vocês, meus queridos.
Menina de Pano, Menino Jesus.
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