Recorte e cole.
"Você,"
Não falta muito pra chegar. Só alguns metros. Não falta muito pra chegar, mas falta muito pra andar. Cada passo é uma dobra no meu recorte. No fim, vou ser um pacote numa enorme caixa.
"Tenho estado muito ocupada para escrever, pensando e estudando. Lembrei então decidi escrever"
Isso tudo é relativo. De acordo com seu tempo. Ou com os passos. Meio-termo, pra não sair rabiscada. É, conto que são feitos por mim. Eu tenho meu tempo. Tenho minha paciencia. Tenho meus passos e meu próprio recorte.
"Sim a familia vai bem, obrigada"
Se é assim, a paciência tá me dobrando aos poucos.
"Não, não vou viajar. Nós vamos nos mudar. Não pra muito longe. A casa é de veraneio, pra passear quando tivermos vontade"
Acho que aos poucos vou estar empacotada e a partir daí vai ser dificil perceber o que faz parte da paciencia e o que é imediato. Vou estar no meio sem saber o que fazer. Eu mas alguns origames de tamanhos e cores variados. Cuidada a base de muita paciencia. Só não sei a hora que vou ter que entrar na tal da caixa. Daqui a uma hora?! Quando o que falta, acabar?!
"Estou com saudades, venha me visitar."
Afinal, o agora é imediato na paciencia?!
Quem é o dono da caixa.?
Ela que a primeira vista parecia grande, agora é tão pequenina. Tão diferente do que eu achava que seria.
Não consigo entrar. Não me encaixo. Não entro na caixa.
"Mande noticiais daí, por favor. Não esqueça daqui. Não esquecerei daí."
Deixa tudo errado, é bem melhor. Vou passear pela cidade e procurar por uma caixa. Num sei se existe tal. Vou tentar. Se não, isso vai me deixar preocupada. Se não, vou procurar o doutor. Aquele que cuida das coisas do corpo, do coração, da cabeça. Talvez ele me dê uma caixa. Me explique o porque delas.
"Beijo, fique com Deus."
Esperando o doutor me examinar, afinal e sou apenas uma paciente. Ou não.
"Nós."
Menina de pano preenchendo o espaço em branco.
Não falta muito pra chegar. Só alguns metros. Não falta muito pra chegar, mas falta muito pra andar. Cada passo é uma dobra no meu recorte. No fim, vou ser um pacote numa enorme caixa.
"Tenho estado muito ocupada para escrever, pensando e estudando. Lembrei então decidi escrever"
Isso tudo é relativo. De acordo com seu tempo. Ou com os passos. Meio-termo, pra não sair rabiscada. É, conto que são feitos por mim. Eu tenho meu tempo. Tenho minha paciencia. Tenho meus passos e meu próprio recorte.
"Sim a familia vai bem, obrigada"
Me dobro, a meu modo. São os outros que me recortam.
Queria ter uma tesoura pra recortar e guardar isso e aquilo.
Aquela palavra. Aquele momento. Aquilo que eu quero saber mas ainda não está na hora certa.
Se é assim, a paciência tá me dobrando aos poucos.
"Não, não vou viajar. Nós vamos nos mudar. Não pra muito longe. A casa é de veraneio, pra passear quando tivermos vontade"
Acho que aos poucos vou estar empacotada e a partir daí vai ser dificil perceber o que faz parte da paciencia e o que é imediato. Vou estar no meio sem saber o que fazer. Eu mas alguns origames de tamanhos e cores variados. Cuidada a base de muita paciencia. Só não sei a hora que vou ter que entrar na tal da caixa. Daqui a uma hora?! Quando o que falta, acabar?!
"Estou com saudades, venha me visitar."
Afinal, o agora é imediato na paciencia?!
Quem é o dono da caixa.?
Ela que a primeira vista parecia grande, agora é tão pequenina. Tão diferente do que eu achava que seria.
Não consigo entrar. Não me encaixo. Não entro na caixa.
"Mande noticiais daí, por favor. Não esqueça daqui. Não esquecerei daí."
Deixa tudo errado, é bem melhor. Vou passear pela cidade e procurar por uma caixa. Num sei se existe tal. Vou tentar. Se não, isso vai me deixar preocupada. Se não, vou procurar o doutor. Aquele que cuida das coisas do corpo, do coração, da cabeça. Talvez ele me dê uma caixa. Me explique o porque delas.
"Beijo, fique com Deus."
Esperando o doutor me examinar, afinal e sou apenas uma paciente. Ou não.
"Nós."
Menina de pano preenchendo o espaço em branco.
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