Soma
Depois de alguns anos, algumas armadilhas armadas pelas pessoas e seus relacionamentos desanuviaram (mas não muito) as nuvens em minha mente. Pássaros que sobrevoam a cabeça, ainda persistirão em voar constantemente sobre os relacionamentos, as cabeças e as pessoas, mas talvez o mistério que os envolve é muito menos misterioso do que aparenta.
Não sou especialista, nem grande estudiosa, sequer boa observadora. Apenas parei de olhar para os relacionamentos sociais como um mito que desloca certas pessoas de um suposto nível acima (o que é posição espacial quando falamos de algo tão subjetivo quando os homens e a sociedade? Mas vocês entenderam) das demais. Por mais que pensemos na existência classes sociais e níveis culturais, e que este fundo é objeto de estudos das políticas, obedecemos a mesma importância nas funções básicas de sobrevivência. Comemos, bebemos, choramos, dormimos, pensamos, amamos, morremos, etc. Dito isso, o véu que cai dos relacionamentos obedece o mesmo critério de posicionamento do kit de sobrevivência: Por mais que se relacionar seja uma arte política (estratégica, ideológica, democrática) ele obedece primeiramente a um senso de sobrevivência de nossos interesses em jogo.
Não sou especialista, nem grande estudiosa, sequer boa observadora. Apenas parei de olhar para os relacionamentos sociais como um mito que desloca certas pessoas de um suposto nível acima (o que é posição espacial quando falamos de algo tão subjetivo quando os homens e a sociedade? Mas vocês entenderam) das demais. Por mais que pensemos na existência classes sociais e níveis culturais, e que este fundo é objeto de estudos das políticas, obedecemos a mesma importância nas funções básicas de sobrevivência. Comemos, bebemos, choramos, dormimos, pensamos, amamos, morremos, etc. Dito isso, o véu que cai dos relacionamentos obedece o mesmo critério de posicionamento do kit de sobrevivência: Por mais que se relacionar seja uma arte política (estratégica, ideológica, democrática) ele obedece primeiramente a um senso de sobrevivência de nossos interesses em jogo.
Taí o grande furo de reportagem. Como ninguém é isento de opinião, logo, em nossas relações deixamos entrever os nossos principais interesses, mesmo que eles estejam escamoteado pelo bom mocismo, pela ganância, pelo amor, pela bondade. Infelizmente não conseguimos antever os passos do próximo, embora possamos conhecer suas reações de perto. O que na realidade, em um momento de tensão, isso não pode resultar em nada. Ou mais, pode gerar maior tensão dada uma reação inesperada. Essa é uma entre tantas reações que imprimimos nas nossas constantes trocas sociais, e que sugerem um posicionamento frente a ação do próximo. Estratégico, pois defende as crenças pessoais e coloca em xeque as questões do próximo.
Dada a base de nossas relação com o próximo, geralmente assumimos um postura de confiança desconfiada ao mesmo tempo que indicamos a compreensão, o respeito e a confiança. Os relacionamentos evoluem, mas marcas de nossas personalidades ao poucos imprimem o ritmo do arcabouço que constrói diariamente a coisa-relação. Mas... os relacionamentos exigem de nós mudanças e adaptações constantes, frente aos desafios da convivência.
Adaptar significa tentar equilibrar a esteira das emoções e das reações. Resguardar é conservar forças em um confronto de interesses. E se há confronto, há disputa. Se há disputa, há aquele(s) que vence(m) e aquele(s) que se deixa(m) vencer. Não vamos adotar um posição maniqueísta. Em uma determinada comunidade, se algo dá errado, provavelmente é porque todas as partes do acordo não tomaram suas ações com o mesmo objetivo.
Dada a base de nossas relação com o próximo, geralmente assumimos um postura de confiança desconfiada ao mesmo tempo que indicamos a compreensão, o respeito e a confiança. Os relacionamentos evoluem, mas marcas de nossas personalidades ao poucos imprimem o ritmo do arcabouço que constrói diariamente a coisa-relação. Mas... os relacionamentos exigem de nós mudanças e adaptações constantes, frente aos desafios da convivência.
Adaptar significa tentar equilibrar a esteira das emoções e das reações. Resguardar é conservar forças em um confronto de interesses. E se há confronto, há disputa. Se há disputa, há aquele(s) que vence(m) e aquele(s) que se deixa(m) vencer. Não vamos adotar um posição maniqueísta. Em uma determinada comunidade, se algo dá errado, provavelmente é porque todas as partes do acordo não tomaram suas ações com o mesmo objetivo.
"Perder ou Ganhar" pode aguçar os nossos sentidos estratégicos. Para defender os nossos ideais ou para resguardar as nossas posições como perdedores/fragilizados ou vencedores/fortalecidos (binômios intercambiáveis). Ou tudo isso junto. Saber se posicionar é imprescindível para quem quer sobreviver no jogo das relações. Não é necessário escolher um lado, mas defender seu ponto de vista sobre os benefícios e malefícios que conduziram ao estado das coisas. Daí a ideia é se adequar a uma posição social.
Para os que se posicionam de maneira incisiva, a sociedade cobra nossas posições até o final, mesmo que mudemos de opinião. Ainda que particularmente não pensemos de maneira maniqueísta, herdamos a infeliz defesa juidaica-cristão de ver o bem ou o mal, do certo e do errado. Mas o que entra em jogo aí, deixa de ser um posição de sobrevivência básica e passa a ser uma sobrevivência política.
Quem será a próxima vítima agora?
Menina de pano sabe que + e - = - e que - e - = +
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